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Júlia Pimenta, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Ormond, prestou depoimento sobre a morte do namorado no dia 22, dois dias após o corpo dele ser encontrado em estado avançado de decomposição. Segundo o delegado responsável, ela demonstrou extrema frieza ao falar sobre o caso.
Liberada por falta de base legal para a prisão no momento do depoimento, Júlia segue foragida.
Júlia Pimenta e Luiz Marcelo tiveram um relacionamento entre 2013 e 2017. O namoro só foi oficializado em 2023. Em abril, eles passaram a morar juntos em um apartamento na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na mesma época, o canal anunciou que estava casado.
As brigas começaram logo depois. “Eu percebi que ele estava muito cansado, muito estressado. E quando ele voltava no almoço, ele apagava”, relatou Júlia.
“Ele falava muito que vivia muito em briga com ela, ele sempre falava comigo, que eles brigavam muito e tudo mais. Ele era um cara que tinha medo de casar, que ele falava pra mim, por causa dos bens dele, com medo de separar”, revelou um amigo de Marcelo que não quis se identificar.
Segundo outra testemunha, Júlia pressionava o namorado por uma união estável. Mas o namoro acabou em menos de um mês.
“Enquanto eu estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente procurando p*. Aí descobri que tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que eu queria ir embora”, disse no depoimento.
Ela ainda contou que deixou o apartamento no dia 20 de maio, mas a versão foi desmontada pelas investigações da Polícia Civil.
No mesmo dia da suposta separação, os vizinhos sentiram um forte cheiro e chamaram os bombeiros. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado no sofá do apartamento em avançado estado de decomposição.
A perícia afirma que a morte ocorreu entre três e seis dias antes. Os investigadores suspeitam que a vítima tenha comido um brigadeirão envenenado por Júlia. Ainda não há um laudo conclusivo sobre a causa da morte.
Luiz Marcelo aparece carregando a sobremesa em imagens do dia 17 de maio, três dias antes do corpo ser encontrado.
“Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver por cerca de 3, 4 dias. Lá ela teria se alimentado. Ela teria, inclusive, nós temos isso filmado, ela teria descido para academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava”, contou Marcos Buss, delegado de polícia.
As câmeras do elevador do condomínio foram fundamentais para que a polícia conseguisse esclarecer a dinâmica do crime.
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