Postado em: 6 de janeiro de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Bolo envenenado: Nora da mulher que preparou o bolo que matou três pessoas é presa suspeita de envolvimento no caso

 

 Foto: Reprodução

A nora da mulher que preparou o bolo que matou três pessoas em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul, em dezembro, foi presa neste domingo (5) por suspeita de envolvimento no caso.

Segundo a polícia, a mulher teve prisão temporária decretada por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. Ela foi conduzida para a Delegacia de Polícia de Torres e está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres.

Três pessoas morreram após consumir o bolo: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva e a filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos.

A polícia investiga a presença de arsênio no sangue das vítimas, constatada após exames do hospital onde os sobreviventes estão internados. A origem do contaminante ainda é investigada.

De acordo com o boletim médico, a mulher que preparou o bolo, Zeli dos Anjos, de 60 anos, permanece na UTI em estado estável. A criança de 10 anos que também comeu o bolo recebeu alta na sexta-feira.

As pessoas que consumiram o bolo notaram um gosto estranho ao ingerir o doce, segundo o delegado do caso, Marcos Vinícius Veloso. O alimento, com sabor apimentado e desagradável, foi percebido logo nos primeiros pedaços. Zeli chegou a interromper o consumo ao perceber as reclamações.

“Tão logo o menino de 10 anos comeu e também reclamou do sabor, ela meio que colocou a mão assim em cima do bolo, [e falou] ‘e agora ninguém mais come’. E as pessoas começaram a passar mal naquele momento”, diz o delegado.

O marido de Neuza, que não consumiu o bolo, não apresentou sintomas. E o marido de Maida comeu o bolo, foi hospitalizado, mas já teve alta. Os nomes deles não foram oficialmente divulgados.

Conforme a polícia, a família tinha boa relação e até o momento não é cogitado que haveria disputa por eventual herança.

Os laudos periciais no bolo, que têm previsão de ficarem prontos na próxima semana, poderão apontar se houve contaminação cruzada de alimentos e o que havia no bolo.

g1

Postado em: 5 de janeiro de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Receita Federal receberá dados de Pix e cartões de crédito a partir de janeiro

 

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Receita Federal ampliou a obrigatoriedade do envio de informações e passará a receber dados das operadoras de cartão de crédito e das instituições de pagamento (IP). A regra foi anunciada em setembro e entrou em vigor em janeiro de 2025.

As instituições financeiras são empresas que permitem movimentação de recursos, compra e venda, mas que não oferecem financiamentos e empréstimos aos consumidores, como grandes varejistas, bancos virtuais e carteiras digitais.

Anteriormente, o Fisco já recebia esses dados dos bancos tradicionais por meio de aplicações financeiras, movimentações em Pix, seguros, previdências e investimentos em ações.

A Receita informou que “as medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”.

Como irá funcionar

De acordo com o Fisco, as informações serão repassadas semestralmente, por meio de uma declaração que será emitida na plataforma e-Financeira, que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), setor do governo federal que busca padronizar e integrar informações de organizações referentes à gestão financeira e contábil.

Com isso, os dados só serão enviados quando o valor total movimentado, por cada tipo de operação financeira, como Pix, pagamento ou investimento, for superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas, e R$ 15 mil, para empresas.

CNN

Classificação do Moto Club é um alento para uma torcida calejada de vexames

 

A recente classificação do Moto Club sobre o Retrô em uma disputa acirrada nos penaltis, para a segunda fase da Copa do Nordeste é muito mais do que um avanço esportivo; é um sopro de esperança para uma torcida marcada por anos de frustrações e resultados abaixo das expectativas. Essa conquista é um lembrete de que, mesmo diante das adversidades, o futebol pode oferecer momentos de alegria e união.

A torcida, calejada pelo histórico recente, finalmente tem um motivo para sorrir, ainda que com cautela. A euforia que acompanha essa classificação não é apenas pelo avanço em si, mas pelo resgate de um sentimento que parecia esquecido: o orgulho de torcer pelo Papão do Norte.

No entanto, é preciso reconhecer que o caminho adiante não será fácil. O próximo adversário, o Botafogo-PB, é uma equipe tradicional e de qualidade, o que reforça o caráter desafiador da jornada. Mas, se o Moto Club chegou até aqui, é porque há algo especial nesta equipe. Seja pelo esforço coletivo, pela superação em campo ou pelo apoio incondicional dos torcedores, o clube mostra que está disposto a reescrever sua história.

Essa classificação não apaga os erros do passado, mas serve como um ponto de virada, um sinal de que o Moto Club pode e deve sonhar alto novamente. Para a torcida, é um momento de acreditar, de encher os estádios e de carregar o time rumo a dias melhores. Afinal, o futebol vive de emoções, e o Papão do Norte acaba de reacender a chama do otimismo.

Vinte prefeitos da região Tocantina declaram apoio a Roberto Costa para eleição da Famem



Prefeitos da região Tocantina declararam apoio a Roberto.

A cidade de Imperatriz foi palco de mais uma reunião de Prefeitos em apoio ao nome do Prefeito de Bacabal, Roberto Costa, para presidir a Federação dos Municípios ( Famem).

Vários prefeitos da região tocantina participaram de uma reunião com o candidato Roberto Costa, onde externaram seu apoio e aproveitaram para sugerir ideias e melhorias para o fortalecimento da Federação.

Vale ressaltar que a região Tocantina conta com 22 Prefeitos, e na reunião, 19 declararam apoio a Roberto Costa.

De acordo com o Prefeito de Açailandia, Dr Benjamim, a liderança que Roberto Costa exerce hoje no Maranhão, o credencia para representar a classe dos Prefeitos em todos os aspectos.

“O Roberto é bem relacionado , é articulado, e tenho certeza que fará um grande trabalho ao lado de todos nós, em prol dos nossos municípios”, declarou Dr Benjamim.

Já para a Prefeita de Itinga, Paula do Quininha, Roberto Costa tem a capacidade de liderança que os Prefeitos precisam.

“Vai nos representar de forma justa e com muita responsabilidade”, disse a Prefeita.

Postado em: 4 de janeiro de 2025 | Por: Ezequiel Neves

Veja o vídeo: Vereador Lací Júnior acompanha de perto crise hídrica no bairro Alto do Farol em Raposa




Estive na manhã deste sábado, dia 04, no bairro Alto do Farol, ouvindo de perto as denúncias sobre a falta d'água na localidade.

Conforme informações fornecidas por funcionários da autarquia, constatamos que o problema persiste devido à insuficiência da bomba instalada no poço do Farol.

De imediato, comprometi-me com a comunidade a buscar uma solução para essa problemática e irei procurar a direção do SAAE para tratar do problema e encontrar uma solução.

Veja o vídeo:



Aumenta em 25% o número de pessoas em situação de rua no país

 

(Foto: Agência Brasil)


O número de pessoas vivendo em situação de rua em todo o Brasil aumentou aproximadamente 25%. Se em dezembro de 2023 havia 261.653 pessoas nesta situação, esse número chegou a 327.925 no final do ano passado. A informação é do levantamento mais recente divulgado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (OBPopRua/POLOS-UFMG). O número apurado em dezembro de 2024 é 14 vezes superior ao registrado onze anos atrás, quando haviam 22.922 pessoas vivendo nas ruas no país.

O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.

A Região Sudeste é onde estão concentradas 63% das pessoas em situação de rua do país, com 204.714 pessoas, seguida da Região Nordeste, com 47.419 pessoas (14%).

Só no estado de São Paulo, que representa 43% do total da população em situação de rua do país, esse número saltou de 106.857 em dezembro de 2023 para 139.799 pessoas em dezembro do ano passado. Essa quantidade é 12 vezes superior ao que foi observado em dezembro de 2013, quando eram 10.890. Em seguida aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 30.801, e Minas Gerais, com 30.244.

De acordo com o coordenador do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, André Luiz Freitas Dias, o aumento desta população pode ser explicado pelo fortalecimento do CadÚnico como principal registro desta situação e de acesso às políticas públicas sociais do país e também pela ausência ou insuficiência de políticas públicas estruturantes voltadas para essa população, tais como moradia, trabalho e educação.

O levantamento apontou ainda que sete em cada dez pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental e 11% encontra-se em condição de analfabetismo, dificultando o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades.

Em cidades mais pobres do MA, prefeitos ganham menos que médico recém-formado

 


Marcado por desigualdades, o serviço público nas cidades mais pobres do país tem secretários municipais bancados por recursos federais, professores e fisioterapeutas recebendo pouco mais que um salário mínimo e prefeitos ganhando metade da remuneração de profissionais do Mais Médicos recém-formados.

Quase metade das cidades brasileiras depende do setor público, segundo dados IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados no fim do ano passado e referentes a 2021. Isso ocorre sobretudo com municípios menores e mais carentes, que precisam de recursos da União e dos estados para se manter.

Tal fenômeno engloba o deslocamento de servidores federais, estaduais e dos vinculados a empresas públicas, que vão às cidades mais pobres com o objetivo de suprir a demanda de profissionais e serviços.

Se por um lado a chegada de servidores visa mitigar desafios da gestão de pessoas municipal, por outro, ela evidencia diferenças de renda entre profissionais públicos da cidade e os de outros entes federativos.

Em Matões do Norte (MA), por exemplo, um médico do Mais Médicos recebe bolsa de R$ 12.500,80. Há, ao todo, sete profissionais do programa na cidade, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Já o prefeito, cargo de maior autoridade na gestão municipal, tem remuneração de R$ 8.750, segundo o portal da transparência.

Nesses municípios, a população tem uma renda média menor, o que distancia ainda mais o cidadão dos servidores. Em Matões do Norte, por exemplo, o PIB per capita é de R$ 5.737,04, o terceiro menor do país, de acordo com dados do IBGE.

Manoela de Castro é gerente geral da única agência bancária de Bacuri (MA), a 24ª cidade mais pobre do país. Ela é concursada no Banco do Brasil há nove anos e passou a viver em Bacuri depois de assumir o cargo de chefia da agência, há menos de um ano.

Ela diz que, por trabalhar no banco, é vista como uma pessoa rica entre os moradores de Bacuri. “Estou abaixo só do prefeito e da juíza”, brinca. “As pessoas me conhecem como uma autoridade na cidade, e não deixo de ser, por ser gerente da [única] agência.”

Lá, nenhum dos profissionais concursados é de Bacuri. Manoela diz perceber, sobretudo entre cidadãos mais pobres, dificuldades para encontrar trabalho no município.

Ali, os moradores dependem principalmente de cargos na prefeitura ou de relação de parentesco com comerciantes para conseguir um emprego formal, segundo a gerente. Se não for o caso, eles deixam a cidade ou trabalham com agricultura ou pesca.

O fato de ser um município pequeno, com apenas 16 mil habitantes, permite que Manoela tenha uma relação mais estreita com os moradores. Por outro lado, isso exige maior cautela sobre como ela se apresenta aos clientes, mesmo fora do horário de trabalho.

“Em cidades maiores, quando eu saio da agência, ninguém sabe mais quem eu sou. Não existe esse prestígio”, diz. “No interior, sempre estão vendo o que estou fazendo.”

A diferença salarial pode afetar a percepção dos cidadãos sobre o servidor público, dependendo da remuneração e do trabalho que esse profissional exerce, segundo Bruno Carazza, professor da Fundação Dom Cabral e autor de “O País dos Privilégios”.

Médicos do Mais Médicos, por exemplo, não devem ser afetados por isso, uma vez que se alocam a cidades que mais necessitam de atendimento em saúde pública.

“Esses servidores, em geral, não recebem mais do que o teto [constitucional, de R$ 44 mil]. Eles são bem remunerados porque fazem parte de carreiras com status”, afirma o professor. “O cidadão não enxerga o salário alto do médico como privilégio porque ele dá valor à presença daquele profissional no município, principalmente se isso não existia antes.”

Médicos mantêm remunerações mais altas mesmo entre servidores municipais. Em Santana do Maranhão (MA), eles têm uma média salarial de R$ 5.500 –abaixo dos médicos do governo federal, mas acima de outros profissionais do município.

Lá, professores recebem em média R$ 2.291. Outros servidores da área de saúde, como dentistas, fisioterapeutas e nutricionistas, ganham cerca de R$ 2.500. Também em Santana do Maranhão, o secretário da Educação recebe R$ 3.085, pagos com recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

O salário baixo pode impactar na motivação desses servidores, segundo Lucas Porto, gerente de advocacy do Movimento Pessoas à Frente. Ele diz que, no entanto, a gestão pública é capaz de apostar em ações que melhorem o ambiente de trabalho para esses profissionais.

Isso inclui, por exemplo, elaborar manuais que ensinem sobre como manter o engajamento das equipes e ampliar a diversidade em concursos e na gestão pública.

“São coisas que não necessariamente precisam de investimento e dependem, às vezes, mais das atitudes dos dirigentes públicos e políticos.”

Da Folha de São Paulo