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O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, anunciou nesta última quarta-feira (16), que o governo federal desistiu de adotar o horário de verão no Brasil este ano. É que um novo relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontou que a volta das chuvas e o planejamento para reduzir a vazão dos reservatórios conseguiram recuperar em parte. Porém, o ministro afirmou que a política voltou a ser considerada e não está descartada para 2025. Ele disse que as ações dos técnicos fizeram com que reservatórios de Cabeceiras, como Furnas, Itumbiara e São João, ficassem com 11% a mais de água. E que, mesmo com a volta do horário de verão, não haveria risco energético para esse período.
O MME chegou a ouvir, além do ONS, o setor da indústria e a malha aérea que indicaram impactos para essas áreas. Só na aviação, seriam seis meses para se adaptar ao horário. Uma das áreas que apoia a retomada essa retomada é o de bares e restaurantes, com foco no crescimento econômico.
“Custo benefício nos meses de outubro, de novembro e até meados de dezembro. Se fizéssemos agora, nós usufruiríamos muito pouco desse pico do custo benefício. Mesmo decretando o horário de verão, se a nossa posição hoje fosse decretá-lo agora, daqui nós teríamos que fazer um planejamento mínimo para poder os setores se adaptarem. Nós conseguiríamos entrar com isso meados de novembro. Custo benefício seria muito pequeno”, explicou o ministro.
Silveira ainda deixou claro que a decisão não foi política, mas, sim, técnica, tomada após estudos do ONS. Ele disse que comunicou de ter adotado a medida ao presidente Lula, ontem. E garantiu que, sem a medida, não haverá nenhum problema estrutural técnico no país.