Por Carlos Brandão
Em meio a interpretações de toda natureza, nosso governo continua trabalhando, entregando resultados e avançando em direção ao desenvolvimento. Há os que já vivem as eleições de 2026, enquanto estamos empenhados em fazer acontecer o agora. Afinal, nosso povo não pode apenas esperar. Então, como não ficarmos felizes com o que estamos conquistando? Saber que o Maranhão, pelo terceiro mês consecutivo, registra números positivos na geração de empregos formais, é muito gratificante. Desde março mantemos o patamar de mais de duas mil vagas criadas por mês. É a prova inconteste de que estamos trilhando o caminho correto.
Outro dado que nos deixa muito felizes vem, também, do coração; do desprendimento de cada maranhense que fez com que registrássemos a maior taxa de doadores de órgãos desde a implantação da Central Estadual de Transplantes (CET), em 2004. É uma informação que deve ser celebrada com muita alegria. Afinal, são muitas vidas salvas. Já que, no Maranhão, além do transplante de córnea, também são realizados os de rim, fígado, coração e tecido músculo esquelético; e mais recentemente o credenciamento para medula óssea. Vários foram os fatores para que pudéssemos comemorar. Nossa rede especializada foi reorganizada e ampliada e levada ao interior, com a abertura de 18 novas comissões de transplantes, sendo seis deles no interior do estado, como no Hospital Regional Dr. Everaldo Aragão (Caxias), Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago (Pinheiro) e o Hospital Regional de Urgência e Emergência de Presidente Dutra; além de Imperatriz e Santa Inês.
Mas, como já citado no artigo, nenhum desses avanços seria possível sem a boa vontade do maranhense. A cultura de solidariedade e de ajuda mútua, tão presentes em nossa sociedade, se reflete no aumento das doações. Histórias de famílias que, em meio à dor da perda, tomam a decisão altruísta de doar os órgãos de seus entes queridos, têm se tornado cada vez mais comuns. Estes gestos de generosidade não apenas salvam vidas, mas também inspiram outras pessoas a seguirem o mesmo caminho. E essa atitude tem um impacto direto e significativo na vida de muitos pacientes que aguardam por um transplante. A fila de espera, que antes era longa e angustiante, tem diminuído, levando esperança e uma nova chance de vida para muita gente.
E por falar em chance, em oportunidade: todos precisavam ver o rosto de cada um dos membros das 100 famílias beneficiadas, em São Bento, com o lançamento do programa Floresta Viva, que aconteceu esta semana. Sorrisos contagiantes de quem ganhou perspectiva. A nossa proposta é gerar renda a partir do desenvolvimento da economia verde. Cerca de 15 empresas estão apoiando a iniciativa que entrega o maior viveiro público do país, com capacidade para produzir 1 milhão de mudas por ano. Mas, além de gerar renda a pequenos produtores, o projeto prevê ações voltadas para a recuperação de áreas degradadas, prevenção e combate ao desmatamento, queimadas e incêndios florestais, comercialização de créditos de carbono, incentivo ao crédito rural por preservar e manter a floresta em pé e desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Enfim, são muitas conquistas. E o certo é que elas estão fazendo vivermos em um Maranhão mais próspero e humano. Talvez – como certa vez me disse um amigo – as pessoas só tenham consciência da mudança que estão vivendo daqui a alguns anos. Mas tudo terá valido a pena se continuarmos avançando e alcançarmos os nossos objetivos. O restante vamos deixar para a história.