Postado em: 26 de junho de 2024 | Por: Ezequiel Neves

Funcionamento do comércio da Ilha de São Luís no feriado de São Pedro



A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) informa que, no dia 29 de junho, Dia de São Pedro e feriado municipal, o comércio lojista da Grande Ilha (São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa) tem autorização para funcionar.

As lojas de rua, avenidas e centros comerciais podem abrir das 8h às 18h, enquanto os shopping centers podem operar das 10h às 22h. Devido ao feriado, o trabalho nesse dia é considerado extraordinário. Portanto, as empresas que decidirem abrir devem pagar um adicional de 100% sobre o valor da hora normal, além de uma gratificação de R$ 45,00 para os empregados convocados.

A autorização para o funcionamento do comércio na Grande Ilha durante o feriado municipal de São Pedro está fundamentada nas Convenções Coletivas de Trabalho (2023/2024) estabelecidas entre a Fecomércio-MA, os sindicatos empresariais filiados e os sindicatos dos comerciários. Para mais detalhes, acesse: fecomercio-ma.com.br/convencoes-coletivas

Inscrições para formação de comunicadores da região amazônica terminam na próxima segunda-feira (01/07)



Junho de 2024 – Terminam na próxima segunda-feira, dia 1º de julho, as inscrições para a segunda turma da Formação Online Amazônia Vox, iniciativa gratuita realizada em correalização pela Amazônia Vox e Fundação Lemann para jornalistas e comunicadores da região amazônica.

A edição deste ano oferece um total de 50 vagas que serão distribuídas entre os participantes de cada estado da Amazônia Legal: Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. A divulgação dos selecionados ocorrerá no dia 10 de julho e a escolha vai considerar a diversidade étnico-racial, regional e de gênero.

As sessões do treinamento serão realizadas exclusivamente online, com até 1h30 de duração, entre julho e setembro de 2024. Os assuntos passam por ética e inteligência artificial na comunicação, produção de podcasts com temas regionais, criação e engajamento nas redes sociais, oportunidades de editais de reportagem e recomendações para não reproduzir preconceitos sobre a Amazônia no jornalismo.

No ano passado, o treinamento registrou quase 200 inscrições. Para esta segunda edição, foram priorizados instrutores da própria região amazônica, além de temas que apoiem os jornalistas e comunicadores na produção de conteúdo sobre a Amazônia.

Programação

17/7 - Planejamento e gestão de conteúdo de causa com foco socioambiental - com Larissa Noguchi e Daniel Nardin

31/7 - Criação de conteúdo e engajamento nas redes – com José Kaeté e Amanda Campelo

07/8 - Combate à desinformação e ética no uso de Inteligência Artificial - com Marta Alencar

21/8 - Elaboração de projetos de reportagem e oportunidades de bolsa – com Alice Martins

04/9 - Podcasts com temática regional: como criar e distribuir conteúdo – com Maickson Serrão

18/9 - Como não reproduzir preconceitos sobre a Amazônia na comunicação – com Joice Santos e Tarisson Nawa

 

Sobre a Fundação Lemann

A Fundação Lemann acredita que um Brasil feito por todos e para todos é um Brasil que acredita no seu maior potencial: gente. Isso só acontece com educação de qualidade e com o apoio a pessoas que querem resolver os grandes desafios sociais do país. Nós realizamos projetos ao lado de professores, gestores escolares, secretarias de educação e governos por uma aprendizagem de qualidade. Também apoiamos centenas de talentos, lideranças e organizações que trabalham pela transformação social. Tudo para ajudar a construir um país mais justo, inclusivo e avançado.

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Sobre o Amazônia Vox - A plataforma reúne um Banco de Fontes de conhecimento da Amazônia e uma rede de freelancers de comunicação da região. Também produz conteúdo jornalístico baseado em Jornalismo de Soluções, mostrando iniciativas e vozes locais que estão dando respostas para os desafios do território. O projeto foi desenvolvido com apoio do Instituto Bem da Amazônia. O Amazônia Vox também é apoiado pelo International Center for Journalists (ICFJ), através da bolsa global Knight Fellow.

 

 

Mais informações

Analítica Comunicação – assessoria de imprensa da Fundação Lemann

CGJ inicia processo para avançar no descarte de itens e bens apreendidos


O Judiciário maranhense, contribuindo para a construção de um futuro sustentável, tem avançado no trabalho de realizar o descarte de itens e bens apreendidos, estruturando um processo que vai desde a catalogação de bens até a solicitação de destinação.

É importante destacar que cabe às Varas determinarem a doação ou destruição dos itens, contribuindo para a construção de um futuro sustentável e para o processo de descarte correto desse material.

Caso os objetos sejam destinados à destruição, eles são encaminhados para a cooperativa que tem convênio com o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) para realizar o descarte correto, garantindo que grande parte seja reciclada, detalha o secretário do depósito judicial, Alberto Bruno.

O servidor ainda destaca que um levantamento de itens tem sido realizado a fim de identificar aqueles que têm algum valor histórico-cultural para transferi-los ao museu do TJMA.

CONTABILIZAÇÃO

O depósito judicial contabiliza os materiais armazenados no setor através dos números de autos e processos. Entre eles estão: celulares, TVs, balanças de precisão, tablets, bolsas, colares, pulseiras e eletrônicos em geral.

CONTRIBUIÇÃO DE TODOS E TODAS

O envolvimento de todos e todas na construção de uma cultura de sustentabilidade é importante para que o processo seja mais ágil e a cultura fortalecida em todo o Judiciário. Ao encaminhar ao depósito judicial materiais como tubos de linha e tubos de papel de filme, é interessante que seja feita de forma clara sua destinação para destruição. Já bens que foram submetidos à perícia, como celulares e eletrônicos, poderiam ter sua destinação informada para doação ou alienação. Pequenas atitudes podem agilizar o processo e contribuir de forma efetiva para um Judiciário mais sustentável.

Atualmente, o depósito conta com cerca de 2.912 itens de menor porte que estão há mais de 10 anos esperando a destinação correta. Faça parte disso: verifique se a Vara à qual pertence é responsável por itens que precisam ser destinados à doação ou destruição e contribua para a construção de um futuro mais consciente e ecológico.

Destaca-se que os itens citados acima são anteriores ao Provimento nº 54/2020 da CGJ-MA que tornou mais simples o processo de gerenciamento, devolução e descarte de materiais.

Assessoria de Comunicação

Corregedoria Geral da Justiça


Melhorias no Sistema PJE visam acelerar processos no Judiciário do Maranhão

Visando melhorar a prestação de serviço jurisdicional, o Judiciário maranhense implantou uma série de funcionalidades no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJE). As melhorias afetarão diretamente a celeridade processual e, consequentemente, o cumprimento das metas do Prêmio CNJ de Qualidade. A Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão (CGJMA) solicitou as melhorias à Coordenação do Sistema PJE, que atendeu prontamente à demanda.

Agora, magistrados(as) e servidores(as) possuem a autonomia para alterar a caixa de conclusão dos processos sem que haja a renovação do tempo de conclusão. Essa melhoria permite que o comando judicial seja dado dentro da pasta adequada, facilitando a organização e a clareza no trâmite processual. A mudança não só facilita o fluxo de trabalho, como também evita atrasos desnecessários. 

Para melhor gerenciar os processos de medidas protetivas, foram criadas caixas (tarefas) específicas nas Varas com competência cumulativa. A iniciativa visa garantir que esses processos sejam tratados com a urgência e a atenção que merecem, evitando a dispersão e otimizando a resposta judicial às situações de risco.

Assessoria de Comunicação Corregedoria Geral da Justiça 


Judiciário realiza casamento comunitário em São Raimundo do Doca Bezerra no dia 29


Acontece no próximo sábado, dia 29 de junho, mais uma etapa do projeto "Casamentos Comunitários" em São Raimundo do Doca Bezerra. Conforme portaria publicada pela juíza Lorena Plácido, titular de Esperantinópolis, o casamento foi uma solicitação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, aberto à participação de 50 casais. O município de São Raimundo do Doca Bezerra é termo judiciário de Esperantinópolis. 

Para realizar o casamento, a magistrada levou em consideração, dentre outros dispositivos, o Provimento n.32/2022 da Corregedoria Geral de Justiça, que dispõe sobre o procedimento de realização do Projeto "Casamentos Comunitários" organizado pelo Poder Judiciário do Maranhão. A cerimônia será na sede da igreja, que fica no centro da cidade e os procedimentos de habilitação do casamento comunitário foram realizados pelo cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da circunscrição de Esperantinópolis. 

As inscrições ocorreram na Secretaria Municipal de Assistência Social de São Raimundo do Doca Bezerra. O Judiciário ressalta que o processo de habilitação, o registro e as certidões necessárias, praticados gratuitamente pela serventia extrajudicial, serão ressarcidos pelo FERC através da Lei de Custas e Emolumentos do Estado do Maranhão (Lei n° 9.109, de 29 de dezembro de 2009) como um único ato, independente de declaração de pobreza dos participantes.

"Todos os atos de Registro Civil, necessários à realização do 'Projeto Casamentos Comunitário' organizado pelo Poder Judiciário do Maranhão, serão gratuitos, sendo vedada a cobrança de qualquer taxa ou despesa pela Serventia Extrajudicial", observou a juíza na portaria.

PROJETO

Realizado desde 1998 pelo Poder Judiciário do Maranhão, o projeto Casamentos Comunitários promove todos os anos centenas de cerimônias de casamento comunitário nas cidades do Estado. Os noivos são beneficiados com a isenção de emolumentos e todos os atos necessários ao casamento civil são gratuitos, sem cobrança de qualquer taxa ou despesa.


Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça


Plano de saúde é condenado por não disponibilizar acompanhamento a gestante


Uma operadora de plano de saúde foi condenada a indenizar uma beneficiária em 4 mil reais por danos morais. Conforme sentença do 7º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de São Luís, o motivo foi a não disponibilização de enfermeiro obstetra e a ausência de reembolso à autora, que teve gastos por conta própria. A mulher, beneficiária do Plano Amil, relatou que, em outubro de 2023, entrou em contato com a ré para solicitar um(a) enfermeiro(a) obstetra para acompanhamento e consultas, conforme solicitação médica, uma vez que estava gestante com data de parto prevista para o dia 3 de dezembro e desejava realizar um parto normal.

Na ocasião, foi informada que não havia profissionais credenciados nessa modalidade em sua região e, posteriormente, recebeu uma autorização de reembolso integral. Ela contratou uma enfermeira obstetra especializada por conta própria e, ao solicitar o reembolso das despesas em janeiro deste ano, teve o pedido negado, mesmo após o envio de toda a documentação exigida pelo plano. Diante disso, entrou na Justiça pedindo a condenação da ré ao pagamento do reembolso integral das despesas com a profissional obstetra e, ainda, indenização por danos morais.

Em contestação, a demandada argumentou que a autora pleiteou "reembolso de valores despendidos com as despesas domiciliares"; no entanto, o reembolso é restrito às prestações de serviços em ambiente hospitalar. Destacou que as regras de reembolso sempre são parciais, não havendo reembolso integral, exceto em casos de insuficiência de rede, autorização extracontratual e decisões judiciais. Por fim, a ré acrescentou que a demandante não apresentou comprovante de pagamento e que a nota fiscal anexada aos autos não serve para esse fim.

*Determinação da ANS*

"Adentrando à matéria discutida nos autos, destacamos a determinação da Agência Nacional de Saúde (ANS) para que as operadoras de plano de saúde disponibilizem enfermeiros obstétricos e obstetrizes no acompanhamento do trabalho de parto e do próprio parto às suas seguradas (...) As operadoras de planos privados de assistência à saúde e os hospitais que constituem suas redes, se, onde e quando viável, deverão contratar e possibilitar a atuação de enfermeiros obstétricos e obstetrizes no acompanhamento do trabalho de parto e do próprio parto, mantendo atualizada a relação de profissionais contratados para livre consulta das beneficiárias", observou o Judiciário na sentença, assinada pela juíza Maria José França.

A magistrada entendeu que, pelo que se observou, não há menção sobre o ambiente onde a assistência deve ser prestada (hospitalar ou domiciliar), mas tão somente o momento em que tais profissionais devem estar disponíveis, não cabendo ao prestador de serviço restringir o direito ao acompanhamento. "Desse modo, é evidente que a autora faz jus à restituição das despesas com o profissional, desde que devidamente comprovadas e requeridas, o que ocorreu", finalizou, condenando a ré, ainda, ao reembolso das despesas pagas com a enfermeira, da ordem de 2 mil reais.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça  


Órgãos discutem situação do sistema penitenciário do Maranhão


Foi realizada nesta terça-feira (25/6), na sede do TJMA, a 506ª Reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública,  com a participação do ministro de Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Luiz de Almeida; do subprocurador-geral da República e chefe da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Nicolau Dino; do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Froz Sobrinho; do coordenador-geral da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (UMF/TJMA), desembargador Ronaldo Maciel; do presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), juiz Douglas de Melo Martins, entre outras autoridades do sistema de execução penal.

O encontro, que contou ainda com a presença do secretário de Administração Penitenciária do Maranhão, Murilo Andrade; da secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Rita Oliveira; da coordenadora da Pastoral Carcerária de Goiás, irmã Petra Archives; dos conselheiros e das conselheiras do CNPCP e do Conselho Penitenciário do Maranhão, objetivou discutir e avaliar a inspeção realizada na segunda-feira (24/6) no Complexo Penitenciário de São Luís (Pedrinhas) em relação às recomendações da Corte Interamericana de Direitos Humanos ao sistema penitenciário do Maranhão, decorrentes de processo motivado por violações de direitos humanos.

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, explicou que o encontro teve o objetivo de promover integração de esforços entre o Estado do Maranhão e as suas instituições com o governo federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fim de tomar medidas necessárias sobre as determinações impostas ao Estado brasileiro para sanar violações de direitos humanos identificadas em decisão preliminar da Corte Interamericana de Direitos Humanos. 

Ministro Silvio Almeida participou da Reunião. Foto: Monteles/SEAP

"São problemas historicamente conhecidos do sistema prisional brasileiro, e não é apenas uma questão de reputação internacional, o nosso alinhamento com as decisões das cortes internacionais e com a política de direitos humanos que emana da ordem global é sempre no sentido de proteger o povo brasileiro, de olhar atentamente para os problemas nacionais e oferecer soluções que precisam ser tomadas porque a nossa constituição determina", observou.

"As prisões hoje contribuem muito para um problema que agrava a segurança pública no Brasil e que por consequência redunda em violação dos direitos humanos, que é o recrutamento pelo crime organizado por essas pessoas que são colocadas nas prisões no Brasil. Temos que arrumar isso para que nós possamos de fato ter uma política de segurança pública e de proteção aos interesses do povo brasileiro", avaliou o ministro Sílvio Almeida. 

O subprocurador-geral da República e chefe da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, Nicolau Dino, destacou o avanço, as melhorias e pontos positivos como a ampliação de qualificação profissional e oferta de trabalho para internos e internas; a garantia da liberdade do exercício de todas as manifestações e práticas religiosas; e o estabelecimento de espaços específicos para pessoas LGBTQIA+. "O Estado presente, o diálogo presente e permanente, esse mosaico interinstitucional entre Judiciário, Ministério Público, Poder Executivo e sociedade civil, é fundamental e crucial quando se trata de enfrentamento sobre temas tão caros e aflitivos", avaliou.

Na ocasião, o presidente do TJMA, desembargador Froz Sobrinho, relatou sobre o processo e avanços do sistema penitenciário maranhense nos últimos anos, promovido em esforço conjunto com outras instituições como Defensoria Pública e Ministério Público, que incluiu mutirões para reduzir o quantitativo de internos se documentação; mutirões processuais; criação do Conselho Penitenciário, da Secretaria de Administração Penitenciária e da Unidade de Monitoramento Carcerário do TJMA, ampliação das varas de execução penal, construção de presídios, centrais de inquéritos, escritórios sociais, entre outras medidas de reestruturação. "Precisa haver a participação de todas as instituições, inclusive as famílias dos custodiados, o Tribunal defende os direitos humanos e vai defender de todos que estiverem sob a nossa jurisdição", avaliou. 

O desembargador Ronaldo Maciel destacou o trabalho realizado em parceria entre as instituições públicas que resultam em avanços para o sistema prisional do Maranhão, como a primeira Central de Regulação de Vagas Prisionais em operação no Maranhão e o maior número de Escritórios Sociais entre os estados do Brasil. "A união e parceria é o que tem acontecido no estado do Maranhão e está fazendo com que a gente tenha avanços, é com isso que ainda precisamos caminhar muito. 

O juiz Douglas de Melo Martins ressaltou a importância do papel do Tribunal de Justiça do Maranhão tanto no processo de reconhecimento das violações de direitos humanos que aconteciam no sistema prisional quanto na solução dos problemas. 


INSPEÇÃO

Durante a reunião de trabalho, os (as) representantes da SMDH, Seap, Defensoria Pública, Ministério Público, Conselho Penitenciário, além do Poder Judiciário, Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e Ministério de Direitos Humanos realizaram manifestações sobre a inspeção. 

O juiz Douglas Martins explicou que a inspeção, realizada no dia 24/6 (foto abaixo), visitou locais no sistema prisional indicados pela Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), avaliando as áreas destinadas às pessoas LGBTQIA+, locais de trabalho e estudo, assistenciais, fábricas, entre outros. 

Foto: Monteles

O presidente do CNPCP pontua que a reunião permitiu o levantamento de dados sobre o estágio de cumprimento das resoluções da Corte Interamericana de Direitos Humanos em relação às violações de direitos humanos ocorridas no sistema prisional do Maranhão, especialmente nos anos de 2013 e 2014. "Além disso, proposições de como contribuir cada uma das instituições para a superação desses problemas; se reconheceu que o Maranhão é o estado que mais evoluiu no oferecimento de trabalho e educação aos presos e as constatações praticamente unânimes foi da necessidade destas boas práticas implementadas aqui sejam replicadas em outros estados da federação", informou. 

Ele explicou que será produzido um relatório a ser encaminhado à Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre o estágio de cumprimento das determinações. "A situação do sistema prisional maranhense, inclusive Pedrinhas, é muito melhor do que estava em 2013, 2014, quando tivemos as decisões, então houve uma grande evolução, o que não significa que não tenha mais a evoluir, há muito a evoluir em questões como saúde e a própria duração razoável do processo", observou.