Postado em: 8 de janeiro de 2024 | Por: Ezequiel Neves

VÍDEO: Fátima pede punição a financiadores, organizadores e incitadores do 8 de janeiro: “Não é vingança”

 

Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), defendeu a responsabilização e a punição dos financiadores, organizadores e incitadores dos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. Representando os chefes dos governos estaduais presentes no evento, Fátima foi a primeira a discursar no ato organizado pelo Executivo, Legislativo e Judiciário nesta segunda-feira (8) para marcar um ano da data.

De acordo com Fátima, não apenas os responsáveis por invadir o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem ser responsabilizados, mas, também, os que financiaram, organizaram e incitaram o que chamou de “tentativa de golpe”. “Por isso que é preciso coragem e lucidez para afirmar: sem anistia”, emendou ela, que discursou após a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantar o Hino Nacional.

Fátima ainda refutou eventuais acusações de revanchismo. “É antes de tudo um ato pedagógico”, apontou a governadora do Rio Grande do Norte. “Os que atentaram contra a nossa democracia cometeram um crime e precisam responder pelos seus atos, respeitando, claro, o devido processo legal”, pontuou ela, que afirmou que a impunidade é uma afronta “ao direito, à memória, à verdade e à justiça”.

Para a governadora do Rio Grande do Norte, o ataque às sedes dos Três Poderes foi porque foram eles que “fizeram prevalecer o Estado Democrático de Direito e a vontade popular”. “Quero mais uma vez aqui louvar a pronta resposta dos poderes instituídos, que juntamente com a sociedade civil não permitiram prosperar a tentativa de golpe, nem deram margem aos que queriam flertar com o abismo”, elogiou Fátima.

A governadora também ressaltou que, embora a democracia tenha como essência “a pluralidade de ideias e pensamentos”, ela deve ser alicerçada no “bom diálogo e valores como respeito, tolerância e espírito público”. “A nossa democracia, em constante processo de construção, saiu inabalada, fortalecida e vitoriosa, mas precisamos estar atentos e vigilantes”, alertou.

Fátima representou o Fórum dos Governadores como suplente do presidente, Ibaneis Rocha (MDB), que, governador do Distrito Federal, está em férias nos Estados Unidos até a próxima segunda (15). Ibaneis é investigado no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta omissão na segurança pública, já que a Polícia Militar do Distrito Federal era a responsável pela segurança.

O Tempo

Ministro Juscelino Filho participa do ato “Democracia Inabalada”

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou nesta segunda-feira (8) do ato Democracia Inabalada, em alusão ao atentado contra o Estado Democrático de Direito, ocorrido há exatamente um ano. O evento, realizado no Salão Negro do Congresso Nacional, reuniu os chefes e principais líderes dos Três Poderes da República, além de membros dos Judiciários, governadores, ministros, parlamentares e muitas outras autoridades.

“Juntamente com o presidente Lula e chefes dos demais Poderes, lembramos os absurdos ataques promovidos aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, naquele 8 de janeiro de 2023, que jamais podem ser esquecidos. Mais do que isso, porém, foi um ato em que reforçamos que a democracia prevaleceu e prevalecerá, e que defendê-la e fortalecê-la é um dever permanente de todos nós”, disse Juscelino Filho.

Em seu discurso, o presidente Lula defendeu a punição de todos os envolvidos no atentado de 8 de janeiro passado. “Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, frisou.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assegurou que o parlamento é esteio seguro da democracia. “Estaremos sempre abertos ao debate, ao pluralismo e ao dissenso. Mas nunca toleraremos a violência, o golpismo, o exercício arbitrário de razões, o desrespeito à vontade do povo brasileiro. Há algo urgente que anda ao lado da defesa da democracia e que demanda igualmente nossa atenção: precisamos trabalhar para garantir o bem-estar da população brasileira”, afirmou.

Em ato simbólico antes do ato Democracia Inabalada, o presidente Lula, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, participaram da reintegração ao patrimônio público de uma tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988. A obra de Marx é de 1973 e foi vandalizada durante a invasão ao Congresso, enquanto a réplica da Carta Magna foi recuperada após ser furtada do Supremo.

Brandão assegura policiamento no Carnaval da Prefeitura de São Luís

 

Depois do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), ter demonstrado não querer “briga” com o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e anunciar um outro local para fazer o Carnaval na Beira-Mar, foi a vez de Brandão demonstrar que a polêmica está superada.

O governador maranhense já informou aos seus auxiliares que irá apoiar, no que for necessário e possível, a Prefeitura de São Luís na realização da festa e na Cidade do Carnaval, anunciada no fim de semana pelo prefeito Braide.

Brandão também fez questão de, nas redes sociais, afirmar que o policiamento está assegurado para os eventos carnavalescos, mesmo àqueles que não sejam promovidos pelo Governo do Maranhão.

“Como sempre temos feito, vamos continuar apoiando as festas carnavalescas no Maranhão, garantindo também o policiamento. Sabemos da importância desses eventos para economia, por isso contamos com a parceria de todos os agentes públicos para a realização de um Carnaval histórico”, afirmou.

Era exatamente isso que se esperava dos dois gestores, maturidade para uma relação cordial, respeitosa e colaborativa, para o bem da capital maranhense e de sua população.

“Prisão de Bolsonaro é um imperativo ético”, diz João Cezar de Castro Rocha

 



Segundo ele, é fundamental que o ex-presidente seja punido pela tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Em uma entrevista exclusiva concedida ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o professor João Cezar de Castro Rocha, da UERJ, não hesitou em afirmar que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro é um “imperativo ético” para a República. Rocha ressaltou a importância de responsabilizar o ex-presidente pela tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro, evidenciando a necessidade de manter a integridade democrática do país.

O professor Rocha não poupou críticas à extrema direita, classificando-a como um “problema de saúde mental coletiva”. Sua análise vai além das questões políticas, sugerindo que o extremismo político pode ter impactos significativos na saúde mental da sociedade como um todo.

Ao abordar a situação econômica do país, Rocha destacou que, embora os indicadores tenham melhorado durante o governo do presidente Lula, os eleitores bolsonaristas permanecem fiéis a Jair Bolsonaro. Essa fidelidade, segundo ele, levanta questionamentos sobre os fatores que influenciam a escolha política e a lealdade dos eleitores. “Todos os indicadores econômicos melhoraram no governo do presidente Lula, mas os eleitores bolsonaristas continuam fiéis ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, disse ele.

Rocha expressou preocupação com a desmoralização do Legislativo pela extrema direita. Ele enfatizou que a postura adotada por essa corrente política está minando a confiança nas instituições democráticas.

Ao discutir a estratégia da extrema direita, o professor alertou para o constante “assédio cognitivo” ao qual a população está submetida. A disseminação de informações distorcidas e a manipulação da narrativa contribuem para um ambiente de confusão e desinformação.

Rocha destacou o aumento da atividade do sistema de desinformação, comparando-o ao período eleitoral de 2022. Ele salientou a importância de combater esse fenômeno para preservar a integridade do processo democrático.

A análise do professor foi além, sugerindo que a extrema direita se sustenta na oferta de um “apocalipse permanente”, promovendo assim um constante assédio cognitivo. Esse ciclo vicioso, segundo ele, contribui para manter a base de apoio.

Rocha enfatizou a necessidade de um “choque de realidade” para derrotar a extrema direita. Ele argumentou que confrontar os eleitores com fatos e dados é crucial para quebrar o ciclo de desinformação e promover uma visão mais objetiva da realidade.

Contrariando a narrativa da extrema direita, o professor argumentou que as “fake news” não são aceitas pela população consciente. Ele destacou a importância de educar as pessoas sobre a identificação e rejeição de informações falsas. Rocha apontou para o financiamento internacional como um fator relevante na perpetuação da extrema direita.

O choque de realidade leva tempo – Apesar da urgência na mudança de paradigma, Rocha reconheceu que o “choque de realidade” demanda tempo. A construção de uma conscientização coletiva, segundo ele, é um processo gradual e contínuo.

Finalizando a entrevista, o professor reiterou a importância da punição aos responsáveis pela tentativa de golpe em 8 de janeiro. Ele enfatizou que a justiça deve ser imparcial e que a anistia não é uma opção, pois a impunidade pode fortalecer a extrema direita.

Concluindo a entrevista, João Cezar de Castro Rocha destacou que a prisão de Bolsonaro é um “imperativo ético” para a República neste momento. Ele alertou que a impunidade pode fortalecer a extrema direita, ressaltando a importância de responsabilizar os líderes pelos atos que ameaçam a democracia. Assista:

FONTE:

https://www.brasil247.com/entrevistas/prisao-de-bolsonaro-e-um-imperativo-etico-diz-joao-cezar-de-castro-rocha

Quem queria golpe em 8/1 foi mapeado e democracia está mais forte, diz Lula


O presidente Lula foi o principal articulador do evento da próxima segunda-feira, que marcará um ano dos ataques golpistas aos prédios dos três Poderes. Há quem diga, inclusive, que o petista está usando a data com cunho político.

Lula, porém, avalia que é importante lembrar a tentativa de golpe que o país sofreu. Ao UOL, o presidente respondeu se acredita que o episódio tenha fortalecido ou não a democracia.

“Eu tenho certeza de que a democracia saiu mais fortalecida. E por que eu tenho certeza? Veja, pela primeira vez a gente mapeou corretamente quem era que estava com quem, quem estava querendo ou não dar golpe”, disse, em vídeo enviado exclusivamente para o UOL.

Segundo Lula, a “grande maioria da classe política” e a “grande maioria do povo não queria ditadura, queria democracia”.

O presidente ressalta que, apesar de a democracia ter saído fortalecida, é preciso que a data seja lembrada, para que o sistema se fortaleça e atenda aos desejos da sociedade.

É importante que a gente aprenda uma lição com que o aconteceu, para a gente fortalecer a democracia. Daqui para frente, nós precisamos ter em conta que a democracia precisa dar respostas aos anseios da população. Precisa garantir emprego, precisa garantir salário, precisa garantir educação, precisa garantir saúde, ou seja, nós precisamos fazer a sociedade compreender que através da democracia a gente pode garantir um Estado de bem-estar social para que as pessoas vivam com muita dignidade e com muito respeito neste país.
Lula, presidente do Brasil, ao UOL

‘Intimação’ e convites pessoais

Lula pediu que todos os ministros do governo estejam no ato de segunda-feira. Alguns tiveram que cancelar ou dividir as férias diante da “intimação” do chefe.

Mesmo com a ausência já anunciada de alguns governadores de oposição, Lula se empenhou pessoalmente para que o ato repita a demonstração de união dos Poderes.

No caso dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), Lula fez convites pessoais, em jantares com membros da Corte. O presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, estaria em viagem, mas se comprometeu com Lula de participar do ato.

FONTE:

https://noticias.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2024/01/06/quem-queria-golpe-em-81-foi-mapeado-e-de

Antonio de La Selva: Bolsonarismo fascista golpista em desespero


Antônio La Seva é a versão ficcional bolsonarista atentatória à democracia que se vê às portas da prisão e da desmoralização completa.

A burguesia se desespera quando seus crimes relacionados à exploração dos trabalhadores do campo são cruamente expostos pela mídia.

É a ocasião em que ela vê contra si aqueles que financia para representá-la no parlamento.

Tais representantes vacilam quando vê expostos os capitalistas que apoiam no legislativo, encaminhando suas proposições, na hora da cobrança dos eleitores.

Se vazam os crimes e as articulações golpistas da classe capitalista, latifundiária, ou industrial, ou comercial, ou financeira etc., como continuar a comprometer-se com ela, se correm risco de perderem apoio e votos nas eleições, conforme o rito democrático?

Esse exemplo está sendo claramente exposto no plano da ficção, na novela da Globo, “Terra e Paixão”, nos seus capítulos finais.

Como sempre, a emissora prima-se por equilibrar arte e realidade, tentando misturá-las em doses homeopáticas, sem nunca abrir mão dos seus interesses de classe, alinhada ao capital.

Antônio La Selva, poderoso latifundiário, rei da soja, personagem bolsonarista de carteirinha, embora enrustido, para conveniência da própria Globo, interpretado, brilhantemente, por Tony Ramos, não vê limite ao seu poder político e financeiro como grande produtor rural.

Para ele, convergem todos os apoios dos seus lacaios, dos dependentes do seu dinheiro, como os políticos, para financiar suas campanhas eleitorais etc., e livrá-lo dos seus crimes e maracutaias.

Apresenta-se soberano a partir da sua base capitalista que, aparentemente, tudo pode, até que seus crimes ficam expostos  na mídia e ganham a consciência popular, que os repudia.

Desabam, a partir desse momento, as convicções de um poderio ancorado no dinheiro que compra consciências até determinado ponto, sob poder democrático, mesmo em suas falsas potencialidades.

RETRATO FICTÍCIO DO BOLSONARISMO

O liberalismo explícito e brutal exercido pelo poder financeiro de La Selva não garante o poder ilimitado sob democracia, salvo se os pressupostos democráticos são totalmente rompidos, como desejou fazê-lo no Brasil o ex-presidente fascista Jair Bolsonaro, para instalar ditadura nazista, como Javier Milei tenta fazer, nesse momento, na Argentina.

La Selva dispunha de uma corte político-parlamentar neoliberal ancorada em poder financeiro, no mercado especulativo, que o levou a almejar o poder absoluto.

Rompeu, na ânsia fascista, cujo alvo é a destruição dos direitos dos trabalhadores, com a institucionalidade burguesa.

Dispôs-se a destruir as instituições, conspirou contra elas, moveu mundos e fundos para financiar seu desejo de permanecer no poder, mas o fascismo explícito o destruiu como elemento desagregador da sociedade, por isso, mesmo, rejeitado.

A burguesia ousa combinar-se com tudo para atender e cumprir seus interesses, menos se tiver que se autodestruir, como renúncia ao seu poder discricionário antidemocrático em essência.

Quando percebeu que o fascismo ultradireitista radical bolsonarista colocava tudo a perder, abandonou-o, tirou Lula da cadeia e o deixou disputar as eleições e vencê-las, em 2022, embora, cercando-o de salvaguardas impostas, agora, por um parlamentarismo neoliberal que destrói o presidencialismo de coalizão, ou seja, a própria Constituição.

A prisão de Bolsonaro, a qualquer momento, depois que se tornou inelegível por oito anos, virou uma conveniência, necessidade de saneamento ético e moral do capitalismo, menos para atender às razões da esquerda e do centro democráticos do que para salvar as aparências da própria direita.

Afinal, essa direita sem caráter havia se vendido à ultradireita bolsonarista e se descaracterizado politicamente, tendo que recorrer, até, às armas inconstitucionais, aderindo ao parlamentarismo neoliberal apoiado pela Faria Lima, para tentar segurar Lula de qualquer jeito.

ARTE IMITA A VIDA

Antônio La Seva é a versão ficcional bolsonarista atentatória à democracia que se vê às portas da prisão e da desmoralização completa, como acontece com Bolsonaro, no momento, em que as instituições se juntam para lembrar, com pompa e circunstância, de data fatídica, 8 de janeiro de 2023, dia da infâmia, que ele promoveu.

Pragmaticamente, conforme a realpolitik cínica do capital, La Selva/Bolsonaro sobreviverá por conta do sagrado direito à propriedade contra o qual a Globo não investirá, por se comprometer completamente com ele, visto que, hoje, defende interesses concretos na exploração do agronegócio com o apelo de que o agro é pop etc, enquanto bombeia a cultura sertaneja.

A plateia, de um lado, está vibrando com a prisão do bandido, do latifundiário que financia a direita fascista bolsonarista, que não vê limite à sua ânsia de poder, e, de outro, tem-se diante de si a fantasia encarnada na vitória do mocinho, aliás, da mocinha, interpretada pela atriz Bárbara Reis.

Desalojada à força da sua pequena propriedade, Aline/Reis, tal qual acontece com os sem-terra, com os índios, roubados em seu marco temporal, não radicaliza contra o capital latifundiário, evita politizar a realidade cruel contra a qual se desenvolve, historicamente, no Brasil a encarniçada luta de classe no campo.

Com a Globo, tudo tem que ser devidamente edulcorado.

No dia do atentado à democracia, as solenidades serão feitas em ambiente fechado, no Congresso, como se não quisesse dar publicidade ou fazer denúncia explícita da infâmia em praça pública.

Nos EUA, Joe Biden bota boca no trombone para criminalizar o fascista Trump que agiu tal qual seu discípulo brasileiro.

Também não pode parecer que os militares têm culpa no cartório, graças ao esforço cínico do ministro da Defesa em passar pano nas altas patentes.

É a farsa de sempre patrocinada pela elite tupiniquim.

FONTE:

https://www.brasil247.com/blog/antonio-de-la-selva-bolsonarismo-fascista-golpista-em-desespero

Segundo Jamil Chade, plano golpista de 8 de janeiro foi barrado pelos Estados Unidos

 



Correspondente relata encontro em que generais estadunidenses teriam deixado claro que um golpe no Brasil não teria respaldo.

Uma reportagem do correspondente Jamil Chade revela a atuação internacional que contribuiu para sufocar as tentativas golpistas de 8 de janeiro. Chade relata detalhes do encontro em que generais estadunidenses teriam comunicado de forma inequívoca que um golpe no Brasil não receberia apoio internacional. Durante esse encontro, representantes do governo dos Estados Unidos, incluindo a cúpula da CIA e a Segurança Nacional, enviaram uma mensagem clara de repúdio ao golpe.

“Em julho de 2022, uma reunião entre os chefes da pasta de Defesa do Brasil e dos EUA sinalizou aos militares em Brasília que eles não teriam o respaldo de Washington, caso optassem por uma aventura golpista. De um lado da mesa estavam Laura Jane Richardson, general quatro estrelas do Exército dos EUA e comandante do Comando Sul, e Lloyd Austin, secretário de Defesa norte-americano. De outro, o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa do Brasil e ex-comandante do Exército brasileiro”, escreve o jornalista.

Segundo o correspondente, a pressão discreta dos EUA foi fundamental para enviar uma mensagem aos militares brasileiros, alertando sobre os custos elevados de um golpe sem respaldo internacional.

FONTE:

https://www.brasil247.com/midia/segundo-jamil-chade-plano-de-golpista-de-8-de-janeiro-foi-barrado-pelos-estados-unidos?tbref=hp