Crônicas do Prof.Gleidinho Lima. Os 100 Dias da Gestão Simplesmente Maria em Arari: Entre Promessas e Realidades

Por: Prof.Gleidinho Lima

Em Arari, a chegada da Gestão Simplesmente Maria trouxe promessas de mudança, esperança renovada e um futuro brilhante. Porém, ao completar seus primeiros 100 dias, a realidade vivida pela população revelou um cenário diferente: um verdadeiro caos na saúde e na educação.

Maria, a nova gestora, foi eleita com o compromisso de transformar a cidade em um lugar melhor. Com discursos encantadores, prometeu um Hospital da Mulher, um espaço onde o cuidado seria prioridade, e as mulheres de Arari teriam acesso a serviços de saúde dignos. No entanto, até agora, o que se vê são as portas do antigo hospital escancaradas, mas vazias, faltando os cuidados e a infraestrutura prometidos. Mulheres, sem atendimento adequado, continuam a enfrentar desafios diariamente, muitas vezes sem o suporte que tanto necessitam.

Na educação, o quadro não é diferente. Com salas de aula superlotadas, falta de materiais e professores desmotivados, a insatisfação dos pais e alunos cresce a cada dia. O caos se instaurou nas escolas, onde o desejo de aprendizado é sufocado pela realidade de um sistema já fragilizado. As promessas de reformar as instituições e garantir uma educação de qualidade se dissipam como um sonho distante, enquanto as crianças e jovens aguardam por mudanças que ainda não chegaram.

Caminhando pelas ruas de Arari, percebe-se um murmúrio crescente. A população, antes esperançosa, agora expressa seu descontentamento. Audiências públicas lotadas, faixas e cartazes por toda a cidade clamam por ações concretas. As vozes que antes se uniram para apoiar a nova gestão agora gritam por respostas. “Onde está o Hospital da Mulher?”, “Quando teremos escolas que nos representem?”

Esse período de 100 dias deveria ser um capítulo de conquistas, mas tornou-se um alerta sobre o que não pode ser ignorado. A expectativa da população foi substituída pela necessidade urgente de ações que tratem com seriedade os problemas reais de Arari. A gestão de Maria ainda tem tempo para reverter essa narrativa e cumprir suas promessas, mas é necessário que a gestão escute os anseios do povo e implemente, de fato, as mudanças que garantirão uma saúde e uma educação dignas para todos.

E assim, Arari continua sua jornada, em busca de esperança e transformação, enquanto as sombras do caos na saúde e na educação persistem. A cidade clama por atenção, e a Gestão Simplesmente Maria tem a oportunidade de escrever um novo final para essa história. A ação é urgente, e o tempo, um aliado que se esgota.