O prefeito de Raposa, Eudes Barros, do PL, conhecido por não honrar compromissos, desta vez voltou a causar polêmica, prejudicando o vereador Daniel Fernandes e, mais especificamente, seu cunhado Samuel Fernandes, conhecido como Santinho.
Para compreender melhor essa relação, é preciso voltar no tempo, mais precisamente ao ano de 2015. Naquele período, Eudes, então vereador, tinha o objetivo de se candidatar a prefeito.
Porém, enfrentava duas grandes barreiras: a falta de apoio do prefeito da época, Clodomir, e a oposição da família Paraíba, que lançou Ocileia como candidata.
Sem alternativas, Eudes foi obrigado a deixar sua residência, localizada na Chácara dos Paraíba.
Nesse momento de dificuldade, contou com o apoio de seu cunhado Santinho, que lhe ofereceu abrigo, apoio financeiro e moral.
Em 2016, mesmo com o esforço e o apoio de Santinho, Eudes não obteve êxito na eleição.
Durante esse período, outro cunhado, conhecido como Zé Mário, estava alinhado com o grupo da prefeita da época, Talita Laci, e usufruía dos benefícios da prefeitura, sem oferecer nenhum tipo de apoio a Eudes.
Já em 2020, Eudes foi indicado pelo grupo Laci como candidato a prefeito. Sua candidatura ganhou força, e ele conseguiu vencer Ocileia e a família Paraíba nas urnas. Contudo, ao assumir a prefeitura, Eudes não articulou bem para que Daniel Fernandes, sobrinho e praticamente filho de Santinho, se tornasse presidente da Câmara no início de seu mandato como vereador.
Após dois anos, Daniel conseguiu ocupar a presidência do Parlamento raposense e se reelegeu vereador em 2024. Santinho e Daniel esperavam agora o apoio de Eudes Barros para manter Daniel à frente do Parlamento e consolidar sua liderança na sucessão municipal.
No entanto, Eudes Barros os traiu, articulando e indicando João Marcos, filho de Zé Mário como presidente da Câmara e futuro sucessor político. Essa manobra acabou beneficiando seu cunhado Zé Mário, que nunca o ajudou em momentos de dificuldade.
A traição de Eudes Barros evidencia que sua principal marca registrada na política é a deslealdade.
Em breve, faremos um histórico detalhado de quantas figuras importantes já sentiram o gosto amargo da traição do prefeito raposense.
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