Um vídeo recente da Mob tenta vender a imagem de uma empresa comprometida com a inclusão. Na peça publicitária, uma funcionária da empresa declara que a Mob está “lutando pela inclusão” e que a acessibilidade no transporte público de São Luís está “melhorando”.
A realidade, no entanto, é bem diferente. Kaio Vinícius, de 26 anos, cadeirante, viveu na pele a humilhação de ser negado o direito à acessibilidade no transporte público da capital maranhense. Em um vídeo gravado por ele mesmo, Kaio tenta embarcar em um ônibus da Mob, mas é ignorado pela empresa, que se recusa a fornecer a ele o auxílio necessário.
A situação de Kaio não é um caso isolado. Há um ano, quando morava em Raposa, ele já havia denunciado à Secretaria de Mobilidade a falta de acessibilidade nos ônibus. De nada adiantou. Um ano depois, agora morando em Paço do Lumiar, Kaio se depara com o mesmo descaso e a mesma negligência por parte da Mob.
A farsa da “inclusão” da Mob fica evidente quando confrontamos a propaganda da empresa com a dura realidade. A empresa se vangloria de seus esforços pela inclusão, mas na prática, nada muda. As pessoas com deficiência continuam sendo excluídas do transporte público, condenadas à humilhação e à segregação.
É preciso denunciar a hipocrisia da Mob e exigir que a empresa cumpra a lei. A acessibilidade no transporte público não é um favor, é um direito. A Mob precisa ser responsabilizada por sua negligência e omissão.
Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.
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