Foto: Reprodução/ Twitter @JanjaLula
Em um evento marcado pelo lançamento de um grupo interministerial para combater o assédio no serviço público, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, fez uma declaração contundente nesta quinta-feira (27). Ela relatou ter sido vítima de assédio sexual e moral ao longo de sua carreira como socióloga, destacando a urgência de enfrentar esse problema e ressaltando que muitas mulheres também passam por situações semelhantes em seus ambientes de trabalho.
“Eu como mulher, com tantos anos de profissão, falo com convicção sobre o assunto, por já ter sofrido assédio, assédio moral e assédio sexual. Eu tenho certeza que muitas mulheres que estão aqui presentes já vivenciaram isso ou já presenciaram em algum momento no seu ambiente de trabalho”, falou Janja.
Além de compartilhar sua experiência pessoal, a socióloga aproveitou a oportunidade para reforçar a necessidade de não ser rotulada apenas como “primeira-dama”. Janja defendeu que não deve haver limitações em suas ações e que é fundamental ser reconhecida por sua trajetória e contribuição profissional.
“Não tem problema me chamar de primeira-dama, só não me coloque na caixinha, por favor, nessa caixinha eu não vou entrar nunca, podem ter certeza disso”, ressaltou.
Ela também falou que as mulheres, assim como negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+, são os grupos mais afetados pelo assédio no ambiente de trabalho.
Ig
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