Para a maioria absoluta da população, o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deixou o ex-presidente na República, Jair Bolsonaro (PL), inelegível por oito anos, foi bem mais político que jurídico.
No entanto, a intenção de retirar Bolsonaro das próximas disputas eleitorais pode acabar sendo um “tiro no pé”.
Bolsonaro não perdeu a última eleição presidencial para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perdeu para ele mesmo, principalmente por causa de alguns atos e gestos, que lhe renderam uma rejeição impressionante. Tanto que boa parte dos eleitores que não votaram em Bolsonaro, não se deram nem ao trabalho de avaliar sua gestão, apenas o seu comportamento e algumas falas desnecessárias.
Só que agora, com o resultado do julgamento, o efeito pode ser contrário.
Bolsonaro, obviamente, vai se colocar na posição de vítima, afirmando sofrer perseguição do Judiciário e da Esquerda brasileira.
Além disso, como não foi condenado por corrupção, continuará com prestígio enorme entre seus eleitores e aquele que tiver seu apoio em 2026 entrará na disputa extremamente forte.
Para completar, como já foi dito anteriormente, Lula teve muitos votos apenas pela rejeição de Bolsonaro, rejeição essa que um candidato apoiado por ele, sem tantos deslizes, como cometeu Bolsonaro, não terá.
Neste cenário, os dois nomes mais fortes, neste momento, são os dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
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