Uma denúncia chegou ao blog informando que alguns funcionários públicos de Raposa, em especial da categoria de agentes administrativos efetivos e contratados, não estariam cumprindo corretamente suas jornadas de trabalho, que é de 40 horas semanais.
A situação se complica ainda mais porque esses privilégios beneficiam apenas funcionários que possuem "algum vínculo" com a gestão do prefeito Eudes Barros.
A fonte também nos repassou que os funcionários que exercem a mesma função e não possuem esse apadrinhamento são obrigados a cumprir rigorosamente o regime de 40 horas, ferindo assim o princípio da paridade na carreira.
Outro ponto mencionado pela fonte é a falta de atualização da tabela salarial prevista no plano de cargos, salários e carreiras, uma lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores em 2013. Isso tem prejudicado a categoria.
Além disso, é importante ressaltar a questão salarial desses servidores, conforme mencionado anteriormente. Os agentes administrativos de Raposa têm seus vencimentos baseados em um salário mínimo, equiparando-os à categoria de nível fundamental, o que infringe o que está previsto no plano de cargos e carreiras mencionado.
É importante ressaltar que, durante o processo de inscrição para o concurso público, é exigida a comprovação de escolaridade de nível médio, e as taxas pagas são maiores do que as do nível fundamental.
Essa situação tem incomodado aqueles que trabalham com compromisso e respeito aos seus estatutos e regimentos.
A fonte explicou que já fez uma consulta no Ministério Público há alguns meses e aguarda que o órgão apresente, ao final das investigações, uma explicação plausível.
Juristas ouvidos pelo blog explicam que o caso é grave e que manobras desse tipo acontecem com muita frequência nos municípios brasileiros. Eles sustentam ainda que provavelmente essas ações têm o objetivo de evitar pressões por direitos dos funcionários efetivos e também abrir vaga para a contratação em massa, com cunho eleitoreiro.
Até o fechamento dessa matéria, não obtivemos nenhum pronunciamento por parte do MP. Estamos de olho e trataremos mais sobre essas questões nos próximos posts."
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