Vinte e quatro líderes evangélicos discursaram em evento na residência oficial da Presidência da República, fazendo elogios e manifestando apoio ao presidente.
O presidente Jair Bolsonaro reuniu na tarde desta terça-feira (8) os principais líderes evangélicos do país, além de deputados, senadores e ministros do governo na residência oficial do Palácio da Alvorada.
Durante o encontro, transmitido por rede social, 24 pastores foram chamados a discursar ao microfone. Fizeram elogios a Bolsonaro e ao governo e manifestaram apoio ao presidente. Enquanto o pastor César Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, falava sobre o atentado a faca do qual Bolsonaro foi vítima na campanha eleitoral de 2018, o presidente e a primeira-dama Michelle Bolsonaro choraram.
Dentre os pastores, estavam deputados da Frente Parlamentar Evangélica, entre os quais Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ), presidente da frente, e Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, partido da base de apoio do governo. Segundo Sóstenes Cavalcante, 86 parlamentares registraram presença no evento. "Ter um governo alinhado aos nossos valores, fica mais fácil", disse.
Para o pastor Estevam Hernandes, é necessário evitar um "espinheiro" no governo. "Não vamos permitir que o espinheiro governe o Brasil. Esse é o nosso desafio", afirmou, sem especificar a que ou a quem se referia..
Abner Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus, disse que os pastores têm um "chamamento" a atender. "Temos um chamamento em 2022. Não podemos perder isso de vista", declarou.
Depois de criticar a "roubalheira que se instalou neste país", o pastor Silas Malafaia questionou: "É essa gente que quer governar o país? Deus nos livre disso".
Bolsonaro foi o último a discursar. Ele disse que governa o país de acordo com o desejo dos evangélicos.
"Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim o desejarem. É fácil? Não é. Mas nós sabemos e temos força para buscar fazer o melhor para a nossa pátria", declarou.
"Não vejo a hora de um dia entregar o bastão da Presidência para poder ir para a praia, tomar um caldo de cana na rua, voltar a pescar na Baía de Angra, ter paz. Mas eu creio que uma coisa fala por tudo isso aqui. Quem estaria no meu lugar se a facada fosse fatal? Como estaria o Brasil nessa pandemia?"
Com informações G1 via JM Notícia
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