Um coletivo para 50 passageiros no máximo pode fazer uma média diária de 10 viagens diárias e todas superlotadas, em razão principal do reduzido número de coletivos que fazem o transporte de mais de 300 mil pessoas todos os dias. Em operação atualmente estariam pouco mais de 600 ônibus e grande parte não cumpre a determinação do número de viagens estabelecidas, dando origem a todo tipo de esculhambação.
A foto acima foi encaminhada para o blog por uma usuária de transporte coletivo para mostrar o verdadeiro sacrifício diário para embarcar e desembarcar de um veículo no terminal da Cohama. Como se pode fazer distanciamento entre as pessoas não existe, e o que tem de passageiro sem máscaras é bem acentuado e os motoristas e cobradores não têm condições de fazer cobranças por temerem represália, a afirma a usuária. A fiscalização nos terminais de integração, antes visíveis e que favoreciam a formação de filas e o uso de máscaras, atualmente são inexistentes e a superlotação começa dentro do próprio terminal.
Não sei o que impede a fiscalização e nem como as autoridades avaliam a questão da superlotação nos coletivos, mas sem quaisquer discussões o risco a que estão expostos os usuários de coletivos é bem maior, e a visibilidade para eles na questão da prevenção é praticamente nula, até mesmo pelo Ministério Público, que procura ostentar muita determinação e força. Os discursos das instituições de que as pessoas que não observarem a prevenção podem levar a covid-19 para casa e colocar em risco toda a família, parece não se aplicar aos usuários de coletivos.
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