Postado em: 23 de outubro de 2018 | Por: Ezequiel Neves

Possesso, jovem mata a mãe com tesoura: ‘Estava gargalhando’


"Ele estava transtornado. Ele estava gargalhando, como se nada tivesse acontecido"

Um jovem de 20 anos foi preso depois de matar a mãe a golpes de tesoura em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Uma vizinha acionou a polícia ao ouvir os gritos da família e denunciar a violência doméstica. Agentes do Batalhão de Polícia de Guarda chegaram ao condomínio fechado, no bairro Santiago, e entraram na residência quando Eduardo Henrique dos Santos Lima tentava ferir o padrasto. Já preso, o agressor depôs que "ouviu vozes" na hora do ataque.
Ao ver a mulher ser atingida pelo rapaz, o padrasto, identificado apenas como Paulo, se escondeu no banheiro e trancou o cômodo aos gritos de "socorro".
Lima tentava arrombar a porta e já havia destruído metade da estrutura quando foi abordado pelos policiais. Como não cedeu à abordagem, o agressor foi imobilizado com a ajuda de uma arma de choque. Depois de salvar o senhor de 62 anos, os agentes ouviram dele que Nair Oliveira, de 49 anos, havia sido ferida.
Segundo o tenente Dré, membro do batalhão, Nair foi encontrada no quarto, deitada na cama, com ferimentos no pescoço. Havia bastante sangue no chão. Ela morreu no local. A polícia criminalística foi acionada e constatou que a arma do crime foi uma tesoura, não uma faca, como se imaginava. Segundo o policial, o agressor estava "transtornado" e chegou a gargalhar após o crime.
"Se a equipe leva dois minutos para chegar, ele teria cometido um duplo homicídio. A porta estava quase destruída. Ele estava transtornado. Ele estava gargalhando, como se nada tivesse acontecido. Só depois de um tempo ele falou que a ficha estava caindo. Não dá para descrever, era totalmente fora do normal", contou o tenente Dré.
Os policiais isolaram o local da morte para a perícia. A ocorrência foi registrada na 6ª Delegacia Regional de Piraquara. Segundo a Polícia Civil, Lima foi autuado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Ele vai permanecer preso até audiência de custódia. 
Lima tinha uma passagem na polícia por posse de substâncias entorpecentes. Aos policiais, o agressor reconheceu que era usuário de drogas, mas relatou que estava limpo há um mês e não estava sob efeito no momento do crime. O tenente Dré conta que o estado psíquico do preso não era normal, mas ainda não há informações se foi resultado do uso de narcóticos ou de outro distúrbio mental.
Extra via Gospel Geral

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